quarta-feira, 29 de maio de 2013

A incoerência da história...

Não é uma crítica, apenas uma reflexão.

Essa semana o Papa Francisco deu uma declaração pra lá de interessante. Segundo ele, " todos que praticarem bons atos ganharão o céu, até os ateus". Mais uma vez, esse Papa demonstrou que está a cima do consenso geral da Igreja Católica e que é capaz de raciocinar por conta própria. Eu iria além, ele conseguiu ler a Bíblia e interpretá-la na sua origem com toda a fidelidade das escrituras. 

A sentença do Papa se refere ao óbvio, uma vez que a mensagem do Mestre Jesus é muito simples: "Amarás a Deus de toda a sua alma e a teu próximo como a ti mesmo" (Mateus, 22:34 -40). Jesus não disse, "Ame, mas só a alguns", ou ainda, "Ame a Deus, mas só se ..."; não havia uma condicional no ensinamento do Mestre. Isso significa que também não há exclusões, inclusive para os ateus. 

A incoerência, mais uma vez surgiu, quando o Vaticano quis "corrigir" o Papa. Bom, para começo de conversa, o Papa, segundo os católicos é o maior representante da Igreja e neste caso, como pode uma comunidade corrigir seu representante? Claro que deve haver bom senso, se o Papa tivesse dito algo de muito absurdo, nada mais justo que ele fosse corrigido, mas cá entre nós, fazer o bem não deveria cobrir uma multidão de pecados? Inclusive o fato de ser ateu, se é que isso é pecado.

Eu não sou ateia. Mas gosto de pensar na ideia que aqueles que entenderam a maior lição do Mestre, o da caridade e do amor ao próximo, sem levantar nenhuma bandeira religiosa, sejam, no mínimo, recebidos no Além como benfeitores. Não cabe na minha cabeça que alguém que só distribuiu o amor e ajudou seja condenado ao fogo eterno simplesmente porque não comungou ou ouviu os sermões do pastou ou não tomou passes. Enfim, o bom senso me chama a razão. E quando penso que Jesus NÃO era católico, nem evangélico, nem espírita, nem budista nem nada, Ele era simplesmente amor, fico mais certa que o âmago da questão não está na Bíblia, e sim naqueles que a interpretam. Cada vez eu gosto mais desse Papa. Fica a reflexão.

Bjos 


sábado, 25 de maio de 2013

Direito, deveres, respeito.

Bem vindos à Marcha das Vadias!

Sim, este foi um convite que 1,5 mil pessoas aceitaram neste sábado, 25/05/13 em São Paulo. De repente fiquei confusa, o que eles/elas estão reivindicando? O que estão defendendo? De acordo com a matéria do site de notícias G1 (http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/05/marcha-das-vadias-em-sp-incentiva-denuncia-contra-agressores.html) a ideia é defender o direito das mulheres de decidirem o que for melhor para os seus corpos e quebrar o silencio contra a violência contra as mulheres. Ok, entendi, mas, sinceramente, "Marcha das Vadias", desculpe, mas não quero ser defendida por pessoas que me vejam como uma vadia. 

Cartaz da Marcha do ano de 2011.
A essência se perdeu. Na luta para corrigir uma sociedade machista secular, o extremo oposto se tornou uma meta e com isso o rumo da luta se desviou. Entre as batalhas e reivindicações o bom senso foi esquecido. Não é escrachando que vamos, nós mulheres, convencer a uma sociedade inteira, cheia de ideias pre-concebidas, de morais fúteis e cômodas de que não se deve tratar uma mulher com falta de respeito. Pois é a partir da falta desse sentimento, o respeito pelo seu próximo, que a violência nasce. Se te desprezo, não meço forças para me importar, logo, tanto faz o seu bem-estar. 
Desse modo, como podemos fazer entender, mostrar que é respeitando o próximo, seja mulher, gay, negro, índio ou político, que vamos mudar o mundo se nós mesmas não nos damos ao respeito. Novamente, "Marcha das Vadias" não é por esse caminho que vamos conquistar algo digno que deveria ser inato a todo ser humano...

É por essa e por outras que ainda vemos imagens como essa circulando nas redes sociais:


sexta-feira, 24 de maio de 2013

I am the Walrus

"I am he
As you are he
As you are me
And we all together"

Hoje, 25 de maio, é uma data especial. É o aniversário do meu marido, do meu noivo, do meu namorado, do meu amigo, do meu amante, do meu cúmplice e do meu companheiro. Felizmente, todos esses são um só. Meu Lu. Pessoa incrível que entrou de sopetão e decidiu ficar e ficou. Engraçado o poder das pessoas em transformar a vida dos outros, tanto para o ponto positivo quanto para o ponto negativo. Lu, só adicionou. Mas foram tantas coisas que é melhor eu nem começar a falar. O que nos leva à outra data comemorativa: Bodas de Beijinhos!

 


Esse mundo nunca me pertenceu, não saberia dizer (antes) o que são as Bodas de Beijinhos. Mas a internet me ensinou que o 1º mês de casados são as bodas de beijinhos! E novamente, é ao meu Lu que preciso dizer que estou e sou muito feliz do seu lado, sendo a sua esposa, noiva, namorada, amiga, amante, cúmplice e companheira! Te amo. Feliz Bodas de Beijinhos!

Letras - Palavras - Estórias

Quando juntando palavras conseguimos formular ideias e dessas ideias nascem as estórias...

A partir dessas três palavrinhas: Embora – História - PapaiSurgiu o seguinte texto:

"Essa é uma história muito corriqueira, comum a quase todas as pessoas que já passaram por esse planeta. Essa história conta a trajetória de um pai, ou melhor de um papai muito afetuoso, mas que estava muito triste. Ele estava triste por que havia perdido algo que lhe era muito querido. Você pode pensar que era um filho ou uma esposa, mas não. Esse papai perdeu as cores. Seu mundo era cinza, ou melhor, preto e branco. Não que isso seja uma tragédia, embora, para muitas pessoas possa ser sim. As cores do mundo de papai se esvaíram. Desbotaram. “Acho que é a idade”, dizia alguém. “Pode ser porque se aposentou” dizia outro. Na verdade, papai deixou que seu mundo ficasse preto e branco simplesmente porque não sabia como colori-lo novamente. Mas ele era uma pessoa persistente e não iria se deixar vencer por conta disso. A partir de agora, papai sai em busca de novos pincéis e tintas para voltar a pintar seu mundo novamente."


Prefácio - O início de tudo.

Começar um blog não é uma tarefa fácil, pelo menos para mim. Apesar de gostar de escrever, de expor as minhas ideias, sempre me senti travada, bloqueada. Acho que o medo do julgamento alheio sempre me apavorou, e para ser sincera, ainda me apavora.


Quem são os leitores dos blogs? Essa era uma pergunta. Quem se interessa por ler coisas que anônimos escrevem? Formadores de opiniões, ideais, pensamentos, existem pelo mundo afora, Millor, Veríssimo, Sócrates e por aí, e quem sou eu para achar que poderia, um dia, ser como eles. Essa pretensão eu nunca tive, graças a Deus. Então, a pergunta fica: Para que fazer um blog? Se já sei de antemão que não haverá "espectadores". Bom, a resposta é simples, é para mim. Somente para mim. Soa meio egoísta, eu sei, mas as vezes preciso falar, comentar. São tantas coisas que mexem com o meu interior, com os meus princípios que se eu não falar eu explodiria. 



Pensando assim, resolvi buscar uma ferramente adequada para colocar meus pensamentos, daí nasceu o "Canto da Amora". Mas se me chamo Gisella, sou conhecida pelos amigos e familiares por Gi ou Gisa, por que Amora? Amora é o jeito carinho que o meu marido me chama desde o início do nosso namoro. E eu me sinto tão especial quando ele me chama assim que resolvi nomear o meu canto na internet de Canto da Amora. 



Sendo assim, começarei a pensar, a escrever sem extrapolar os limites do bom senso, sem ofender a ninguém e nem comprometer a minha idoneidade. Com ou sem leitores, não importa, pelo menos eu não vou explodir, rs.



Sejam bem-vindos ao "Canto da Amora".